terça-feira, setembro 09, 2008

poema esboçado em 2005

Envolvente azul do entardecer nas esquinas...

Azul tranquilo do céu, de traços ou quadros acesos ...

sobre candeeiros brilhantes de poesia urbana.


palavras vagas, aladas,
esvoaçando em pombas...
ao fundo os barcos – tão nossos! – partem
para onde?

E nós
soldados por direito,
Amantes secretos das ruas...unindo-nos à sua vida como a um vício
na tarde

Um policia bebe agua em golfadas...

Não
Ah sim...
quero...
enfim...

La estarei
Amanha, agora, sempre...

Próxima paragem...
(O infinito)

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Hoje comprei um livro de esbocos preto com folhas em branco.

O comboio estava cheio de fans de futebol e o homem a minha frente disse em alemao,

'Tens o livro errado, nao ha nada la dentro.'

(sorrio).(eu nao tinho o livro errado!)

Posso escrever o teu poema la dentro, numa das primeiras paginas?

*
claud.

4:57 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

me recuerda a un poema de eugenio de andrade que me gusta mucho

8:42 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home