sexta-feira, julho 11, 2008

(sindrome cinefilo)

..

então juntei ideias em palavras, como melhor me pareceram, assim...por intuição e sem constrangimentos... - e supreendi-me... -

depois pensei que certas imagens (as quais me lembrava ter visto iluminar uma tela) ilustralas-iam na perfeição

completando o significado ausente…-e por isso uni-as às ideias. -

passados alguns dias, ouvia casualmente uma musica quando reli o texto e revi as imagens...e fiquei estupefacta com o quanto me pareceram encher-se de vida, formar qualquer coisa de tão completo e “just right”...

pensei...: se ao menos as imagens se movessem, livremente mas segundo uma orientação minha…seria fenomenal...

and then it hit me (again): pois o que estou a querer é fazer CINEMA.

quinta-feira, julho 10, 2008

peut-être un jour je te dirais






peut-être elle me dirait


un jour .







pero por ahora hay tanto que......



and...





che stanca sono !





(stils: "je, tu , il, elle"; anna karina «desconheço o filme»; "faces"; "roma, cidade aberta")




unintentionally bare - (ou ouvir ani di franco faz mal à cabeça - ou crazy shit with too many rhymes ou...)



You knew I was sentimental
when we stared at one another
quietly.

for all we’d forgotten I let you study me...

in goodbyes and hellos…
(and i probably smiled in peace


or at least
our comfort drenched my thoughts away…)

You had opinions. but no shade of regret.
I’d have my visions, though neither of us would speak
or forget
that day.

(for i didn’t run too fast ,
you didn’t loath me and
the past…
well…it didn’t take up all our space…)


Even cannon-shot-doves =P couldn’t make us face
the sight through our windows,
of you and I

out there and beautiful
(in more than one way).


Until we both turned back our stare…
And say,

do you remember my arms

so unintentionally bare

?
(to be continued...)

domingo, julho 06, 2008

pensamento do dia

POR VEZES a melhor maneira de andar em frente

consiste em mantermo-nos no mesmo sitio

sábado, julho 05, 2008

Musos (4/07/08)

Para eles
jamais seria concebível
procurar assunto
sobre o qual escrever.

Escreviam porque
continham em si uma
força inexorável que os impelia a denunciar,
a proclamar,
a contar, a reclamar...

ou simplesmente a amar

as palavras
e vê-las tornarem-se linhas curvas,
congregando-se,
lançadas ao mundo.

Escreviam porque
sabiam que tinham de ser lidos
e nostalgiavam o futuro.

‘verdade que punham de lado suas obras passadas
- como a jornais que já não documentam o agora
ou doces aos quais as línguas já hão extraído o sabor –

mas se os abandonam é apenas
para abrir caminho
ao (de novo) que irá ser...

Depois,
bem mais tarde,
quando acreditaram nada mais haver que
por eles podesse ser escrito...

foram enterrados

e das suas campas nasceram flores
raras e belas
(ainda que tortas)

e suas (e seus) amantes e filhos
retiraram as curvas, por congregar, do peito dos musos
assegurando que
as obras,

agora eternas
(ainda que eternamente incompreenssíveis),

jamais deixassem de mover a tempestade.



- - - - - -
(...)
(eu? Terei eu que ser lida?
SIM. Porém tudo o que tenho de dizer
não se rende às palavras

Torna-se musica e movimento

são sons, imagens, cores,
paisagens, sabores...
é apertar e braços e beijos.)

terça-feira, julho 01, 2008

post 2 do video da marcha


o video abaixo é um work-in-progress (faltam fotos) dedicado aos meus queridos amigos e familiares que não estiveram na marcha do orgulho lgbth dia 28 em lisboa.

quando o acabar volto a postar

a razão de o publicar aqui agora é simplesmente porque gostava de mostrar-vos SOON e tenho tanto que estudar que se estiver a montar o video acabo por nao fazer outras coisas....



espalhem o amor......
***