Wanting a rainbow…so there’s bound to be some rain.II (23/05/08 3.30am)
A chuva caía-me em doces prantos…no bar, perto da parede do chão.
Passei as duas últimas horas a rir alegremente acompanhada de gente simpatica. Agora as faces daqueles que sobraram são manchas trémulas de luz e cor reconhecíveis a muito custo. olhando-me.
Não estou ali, as pernas cedem e por detrás dos meus olhos fechados vejo - surpreendentemente - imagens nítidas que vivi,
momentos que pareciam ser o inicio de algo maravilhoso mas que, agora entendo, simplesmente o eram….e eu não sabia.
tantos, tantos, imensos.
Os rios que correm não são mais do que um deixar partir. Escapa pelos meus olhos parte do que me prende, enquanto quadros do meu passado me evadem, no calor cá de dentro. Ser capaz disto é assim colossal para mim. «E tudo vai correr bem».
Vejo para fora por momentos: a Sar. e o F. têm a mão sobre o meu cabelo “não gosto nada de te ver assim”. «e tudo vai ficar bem».
Estou ainda menos ali, percebo vagamente que não caminho em linha recta..
Vulnerável ao máximo -» única forma de me desprender.
Entregar-me - » isto para me tornar mais segura.
O corpo a deixar que a alma se cure. «e tudo vai ficar bem».
E, numa altura qualquer, vi-te, a ti, por detrás dos meus olhos encostados a um carro azul-escuro, e tinhas, tínhamos,
um sorriso livre.
"fenómeno tao estranho de iluminação...eu vi-te por dentro mas tu nao me viste a mim"
Lembrei-me então que te preocuparas comigo num dia diferente deste e quis alcançar-te. Escrevi-te “save me” no telemóvel, mas no fundo falava comigo…
….
Deitei-me de t-shirt vermelha no sofá da sala dos meus 2 amigos.
Acordei 5horas depois, o meu sangue ainda alcolizado, na cara ainda a memoria de agua salgada e os olhos ainda a descolar lágrimas.
O sol estava calmo eu não estava só e o chá e a musica eram belos o suficiente para eu ter a certeza mais certa que o mundo
valia a pena.
«e pouco depois ficou tudo bem.»
Passei as duas últimas horas a rir alegremente acompanhada de gente simpatica. Agora as faces daqueles que sobraram são manchas trémulas de luz e cor reconhecíveis a muito custo. olhando-me.
Não estou ali, as pernas cedem e por detrás dos meus olhos fechados vejo - surpreendentemente - imagens nítidas que vivi,
momentos que pareciam ser o inicio de algo maravilhoso mas que, agora entendo, simplesmente o eram….e eu não sabia.
tantos, tantos, imensos.
Os rios que correm não são mais do que um deixar partir. Escapa pelos meus olhos parte do que me prende, enquanto quadros do meu passado me evadem, no calor cá de dentro. Ser capaz disto é assim colossal para mim. «E tudo vai correr bem».
Vejo para fora por momentos: a Sar. e o F. têm a mão sobre o meu cabelo “não gosto nada de te ver assim”. «e tudo vai ficar bem».
Estou ainda menos ali, percebo vagamente que não caminho em linha recta..
Vulnerável ao máximo -» única forma de me desprender.
Entregar-me - » isto para me tornar mais segura.
O corpo a deixar que a alma se cure. «e tudo vai ficar bem».
E, numa altura qualquer, vi-te, a ti, por detrás dos meus olhos encostados a um carro azul-escuro, e tinhas, tínhamos,
um sorriso livre.
"fenómeno tao estranho de iluminação...eu vi-te por dentro mas tu nao me viste a mim"
Lembrei-me então que te preocuparas comigo num dia diferente deste e quis alcançar-te. Escrevi-te “save me” no telemóvel, mas no fundo falava comigo…
….
Deitei-me de t-shirt vermelha no sofá da sala dos meus 2 amigos.
Acordei 5horas depois, o meu sangue ainda alcolizado, na cara ainda a memoria de agua salgada e os olhos ainda a descolar lágrimas.
O sol estava calmo eu não estava só e o chá e a musica eram belos o suficiente para eu ter a certeza mais certa que o mundo
valia a pena.
«e pouco depois ficou tudo bem.»
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