Al berto
nao tenho medo de morrer aqui
nem receio os caes velocíssimos de guarda
às azanhas nao reveladas do teu corpo
medo da memória
sim...receio que as cabeças tristes dos galgos
aqueçam na fulguração breve dos relampagos
e corram repentinamente para fora do papel fotografico
destruíndo estes preciosos trabalhos do olhar"
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